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Olá...!

Estes poemas são lugares de minha casa emocional... sintam-se a vontade, estiquem as pernas e pensem em lugares da vida que pertencem as coisas da alma...

Sandro A.

Poetas e Escritores do Amor e da Paz

01/10/2011

SORRISO DE CANTO...

Ao ler o seu poema eu chorei...

Dessas lágrimas furtivas,

que quando saem chamam o passado,

numa dessas saudades guardadas

entre um dia frio e o casaco

entre o beijo e o abraço

entre a força e o cansaço

Seu poema não era um mistério,

não era barrocado, apenas dizia

que do outro lado da porta

sempre tem um sorriso é só abri-la...

Mas eu chorei por ter me esquecido

de sorrir nas tempestades destes últimos anos.

Não falo de risadas, destas escrachadas,

que explodem com os amigos,

mas falo destas discretas,

Que acontecem no sorriso

De um dia esquecido,

tão especiais, que os cantos da boca

só se dão ao trabalho de se erguer,

só um pouquinho, devagarinho

enquanto os olhos vão dando pulinho

lembrando do essencial,

de que os dias bons passam como os dias maus

e que daqui a pouco eu abro a porta

e de alguma forma será depois,

depois da dor, depois do amor,

depois da sede, depois da chuva,

depois de agora, depois de anos, depois da vida...

obrigado pela lágrima furtiva,

pelo sorriso de canto,

pelas palavras e todo encanto,

deste seu poema que me fez levantar.

San Rodrigues

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Este espaço é um ensaio para a escrita fotográfica, aquela que vê a cena e provoca as palavras para que possam construir a metáfora da imagem.
Gravando as imagens do diálogo, dos gestos, dos paragrafos, do detalhe nos verbos, em assustadores substantivos e adjetivos maleáveis... que possam traduzir emoções guardadas num lugar secreto.

San Rodrigues

toda leveza nasce de um instante de reflexão...