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Olá...!

Estes poemas são lugares de minha casa emocional... sintam-se a vontade, estiquem as pernas e pensem em lugares da vida que pertencem as coisas da alma...

Sandro A.

Poetas e Escritores do Amor e da Paz

01/10/2011

BOLHAS...


Eu acendi a noite procurando uma palavra...

Não qualquer palavra, teria de valer a noite violada;

Queria que a palavra desvestida, que me dissesse;

doce e tênue explicasse, sentado no meu papel;

gotejando da ponta de minha caneta triste... Me explicasse

por que no meio do sono, eu não conseguia sonhar...

Porque no meio da respiração eu não conseguia ar;

e no meio do caminho eu não conseguia ir mais um passo mais.

Desses musicais, que encerram a tarde.

Tudo o que querendo viver, meu coração subvertia;

Eu quereria então que a palavra me explicasse, por que assim

tão derrepente a vida escapa, tão assim de leve, tão assim pesada.

Talvez eu tente proteger o movimento das coisas...

como quem tenta proteger uma bolha de qualquer sabão...

de qualquer sonho,

leve colorido,

de força frágil; que sobe tremulando

e faz festa.

Apaguei a noite

e amanheci menino.

San Rodrigues

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Letras e Atos...

Este espaço é um ensaio para a escrita fotográfica, aquela que vê a cena e provoca as palavras para que possam construir a metáfora da imagem.
Gravando as imagens do diálogo, dos gestos, dos paragrafos, do detalhe nos verbos, em assustadores substantivos e adjetivos maleáveis... que possam traduzir emoções guardadas num lugar secreto.

San Rodrigues

toda leveza nasce de um instante de reflexão...