Espaço Idílico...

LEITORES...

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Olá...!

Estes poemas são lugares de minha casa emocional... sintam-se a vontade, estiquem as pernas e pensem em lugares da vida que pertencem as coisas da alma...

Sandro A.

Poetas e Escritores do Amor e da Paz

07/12/2011

ALL TERNO...

Creio,
mas eu duvido;

falo,
mas não repito.

Não quero,
mas não desisto.

Eu vou,
sobretudo fico.

Reparto
com meu umbigo.

Desisto
de ficar comigo.

Ligo
e
desligo
discordâncias

e volto a dançar.


San Rodrigues

QUALQUER COISA...

As coisas estão nas coisas,
como a aranha esculpi a teia,
como Judas finge na ceia,
como o sangue ferve na veia.

As coisas estão na s coisas,
como o voo dorme no ninho,
como o velho está no menino,
como a distância veste o caminho.

As coisas estão na coisas,
como o tempo envelhece a ampulheta,
como o cego não vê a careta,
Como a dor desnuda o poeta.

As coisas estão nas coisas,
como a dureza protege o sensível,
como a fé vasculha o intangível,
como Deus pode o impossível.

As coisas estão nas coisas,
como o afeto afeta o olfato,
como o sorriso evita o infarto,
como o poema respira, de fato.

As coisas estão na coisas,
eu tenho coisas nas coisas,
nem todas as coisas são coisas,
as coisas as vezes viram coisas.

Eu e minhas coisas.
Eu essa coisa;
coisa sim,
coisa não.
Que coisa!


San Rodrigues

Letras e Atos...

Este espaço é um ensaio para a escrita fotográfica, aquela que vê a cena e provoca as palavras para que possam construir a metáfora da imagem.
Gravando as imagens do diálogo, dos gestos, dos paragrafos, do detalhe nos verbos, em assustadores substantivos e adjetivos maleáveis... que possam traduzir emoções guardadas num lugar secreto.

San Rodrigues

toda leveza nasce de um instante de reflexão...