Espaço Idílico...

LEITORES...

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Olá...!

Estes poemas são lugares de minha casa emocional... sintam-se a vontade, estiquem as pernas e pensem em lugares da vida que pertencem as coisas da alma...

Sandro A.

Poetas e Escritores do Amor e da Paz

17/11/2011

DOMADO...

A queda
tem toda
beleza dos amores,
toda sua força
está em testar
a força da beleza nas coisas,
e que as que se quebram,
não quebram,
querem se multiplicar.


San Rodrigues

EM LASCAS...

Por dentro.
Sou
Todo
Intenso
quebrado
ausente
gregário
tempestuosidades
serenas
aniquilações
amenas.
Invasivas
subversões
inquietas
densidades
temas
inverdades
convicções
sublimadas
expressões
falsificadas!
Digressões
elos
distâncias
permanentes
comprometidos
indiferentes,
eloquentes
silêncios
sagrados
impenitentes.
Pecados
evidentes
crús
estaca.
Eu por fora me toldo.


San Rodrigues

CANTO DOS LÁBIOS...

Há sorrisos revolucionários,
que invadem o rosto
e mostram os dentes da alma.
Há sorrisos que não aceitam protocolos
e resolvem ficar nus
em qualquer lugar
e pegam nas mãos
de qualquer alegria
para fazer festa.
Há sorrisos que desabrocham o olhar
e sopram as neblinas
que limitam a ousadia olhar.
Há sorrisos que dizem senta!
Há sorrisos que dizem levanta!
Há sorrisos que dizem anda!
Mas há sorrisos que dizem voa...
Duvido de sorrisos
que não invadem a sisudez,
que não fazem cócegas nas máscaras.
Na terra de seriedade,
quem tem um sorriso livre
é rei.
Sorrir rompe diques,
e a angústia se dilui
no aguaceiro da risada,
e alaga nossas securas;
invadem nossos ressentimentos,
tanto batem
até que furam,
nossos mais endurecidos tormentos.
Mas há sorrisos
que acontecem lentos,
secretos,
estudados.
Tem função de dizer aos que o veem:
Fique tranquilo estou ao seu lado,
e quando dizem não temem,
por que sorrir é promessa,
de que o sorriso da alma
é uma oração,
uma fresta.
E que o sorriso é livre
e se abre sem pressa.
Pesa como pluma
e alivia o poeta.


San Rodrigues

GARDEN DEL CIELO...

Na minha alma
cabe um jardim de cores,
com todos os seus poemas e odores,
cheio de prosa e amores,
que se escrevem para eternizar.
Que se eternizam para se calar.
Escrevo intenso
porque nas palavras não há velhice.
Velhices são coisas das minhas bobagens,
minhas regras e seriedades.
Por que no fim,
perto da pedra no meu quintal,
sou uma criança,
caçando sutilezas,
com espertezas nos pés;
gangorreando nas certezas.
Eu sou ausente e externo,
mesmo nas noites que acordo
em mim, assim, incógnito,
adverso,
domado por meu próprio barulho.
Refém de meus próprios silêncios.
Conspurcado nas saudades,
ilibado nos sofrimentos.
Toda noite me isento de mim,
toda noite só me encontro
quando amanheço.
Mas ainda volto para a saudade
e moro lá,
até acabar a beleza
que mora no jardim.
Amém.


San Rodrigues

Letras e Atos...

Este espaço é um ensaio para a escrita fotográfica, aquela que vê a cena e provoca as palavras para que possam construir a metáfora da imagem.
Gravando as imagens do diálogo, dos gestos, dos paragrafos, do detalhe nos verbos, em assustadores substantivos e adjetivos maleáveis... que possam traduzir emoções guardadas num lugar secreto.

San Rodrigues

toda leveza nasce de um instante de reflexão...