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Olá...!

Estes poemas são lugares de minha casa emocional... sintam-se a vontade, estiquem as pernas e pensem em lugares da vida que pertencem as coisas da alma...

Sandro A.

Poetas e Escritores do Amor e da Paz

06/10/2011

ESCREVI SÓ ISSO...

Escrevi um poema,
no intervalo do meu dia
no espaço da saudade,
entre a dor e a palavra fria.
Se eu realmente soubesse o que dizer,
não teria escrito,
teria plantado uma árvore,
teria cavado um poço,
apenas cavado um buraco.
Mas escrevi,
por que respirar não é suficiente,
por que as horas não bastam ao tempo;
esse devorador de eternidades,
por que a respiração não basta ao peito,
essa caixa de ansiedades.
Escrevi para me render,
manietar minhas vontades,
domar meus costumes,
insistir em esvaziar minhas ausências,
minha vacuidade vaidosa.
Essa dolência de rancor
e a frugalidade exposta.
Eu quis escrever,
por que as nuvens não são o céu,
por que o sol não é a luz,
os sonhos não são tolices
e o mar não é azul.
Quando amanheceu,
dei bom dia às horas,
me vesti de alguns segundos,
pintei a alma com instantes
e desafiei o breve mundo.
Montei na esperança
e ela entendeu o meu lugar,
por que nestas coisas de palavras
tudo termina,
só não o olhar.


San Rodrigues

Letras e Atos...

Este espaço é um ensaio para a escrita fotográfica, aquela que vê a cena e provoca as palavras para que possam construir a metáfora da imagem.
Gravando as imagens do diálogo, dos gestos, dos paragrafos, do detalhe nos verbos, em assustadores substantivos e adjetivos maleáveis... que possam traduzir emoções guardadas num lugar secreto.

San Rodrigues

toda leveza nasce de um instante de reflexão...