Poeta,
é uma dessas euforias infantis,
que se enchem de saudade
do daqui à pouco,
esse lugar eternamente escuro.
E plantam nele
uma esperança
cheia de palavras brincalhonas.
Idades de qualquer tempo.
Memórias campineiras,
de quando o passo
é a respiração do caminho.
Um depois do outro
e eu faminto de vida,
como todo o meu destino.
Daqui à pouco faz silêncio
e no silêncio,
os pensamentos vão e veem.
Até serem corpo.
É disso que o poeta precisa,
e depois euforia,
depois alforria.
San Rodrigues
San Rodrigues
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