que
sofre alguma
coisa
de saudade,
é
assim,
esse
lugar plácido,
que
com dor de sede
afunda
mais as raízes
para
beber.
Se
torna profundidade
de
quem sabe eu.
Quem
sabe você.
Eu
me saber,
nesse
mar de viver,
e
bem;
esses
dois barquinhos ousados,
que
insistem em olhar
e
quem sabe ver.
Saem para navegar,
e
procuram meu lugar.
Essa
ilhota que
ousa
ser o centro do universo
nas
manhãs de sexta feira,
véspera
do fim do broto,
quando
a árvore
lembra
que foi semente.
Eu
remo com meus abraços
e
ilumino com meus dentes,
que
violam o sorriso
e
riem juntinhos.
Toda
alma é assim:
um
abrigo,
uma
dor,
um
menino.
Essa
flor.
San Rodrigues
San Rodrigues
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