Debaixo
desta minha tampinha de silêncio,
Dormem os
barulhos de todas as coisas
Que
choram e riem baixinho.
Logo lá
entre meus matizados cinzentos,
Dançam
ousadas cores,
Valsa,
Humores,
Meio
sérios,
Inteiros etéreos.
Mas quem
acredita nos humores?
A brisa
acredita nas flores,
E eu
destampei o silêncio
Para
ouvir poemas.
Quem sabe
os verbos
Cerrem as
algemas de mais um passo lido
E plantem
um “dentro-de-mim”
Debaixo
do silêncio.
Prometo
só respirar.
San Rodrigues
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