Costurei
manhãs com tarde,
Para vestir
noites
Entre
suas pernas.
Suavidades
de cor roliça
E manto
ardente.
Teus
olhos me pediam
E minha
língua te falava.
Tua
resposta gemia,
Tuas
ancas tremiam,
No eu e
quem sabe,
no você.
Amalgamados.
Dentro e
entre você com os dedos
Pelados
caçando onde tua alma é vulcão.
Cavando
teus seios,
Domando a
erupção.
O gozo
explode,
Como
cinco noites de festa,
E nunca
somos tudo,
Se muito,
uma brecha.
Os
espasmos dizem sílabas arfadas,
Respiros
regressivos de uma morte doce.
Os corpos
dissolvem
E
escorrem,
Os olhos
dissolvem e escorrem,
Os beijos
dissolvem e escorrem
Para
dentro de qualquer memória íntima
Como a
vulva.
E os
dentes ficam nus um para o outro.
San Rodrigues
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