E as
palavras dos olhos
Viram qualquer
coisa
Nas águas
do coração menino.
Tinha
um cão sozinho no carro
Tinha um
carro sozinho na rua
Tinha uma
rua sozinha de árvores
Tinha um
sonho de coisa alguma
Na
angústia de alguém
Há algumas
horas que eu inteiro não valho um vintém.
No meio
do Barroco
Tem um
parnasiano
Irrefuto,
alegre, vidrado. Impoluto.
Meu
Deus!
No meio
de mim
Sobra um
pouco de eu.
Mon
Dieu, que coisa é essa de ser?
San Rodrigues
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