Derramei
um caderno em cima da mesa,
Cheio de
liquidez da alma...
Ele derrama
e escolhe uma resma de saudade;
Pergunta
pela dor pulsante
Que treme,
que freme,
Que violenta
minha lenta admiração.
Antes
de ir, me viro e desejo.
Antes
da palavra o beijo,
Antes do
rato, ou depois, o queijo.
E
depois seco a mesa,
Seco os
vestígios.
E
depois?
Bem,
depois é aquele instante
Que podia
ser agora,
Mas que
por vício
Eu só
presto atenção depois.
San Rodrigues
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