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Olá...!

Estes poemas são lugares de minha casa emocional... sintam-se a vontade, estiquem as pernas e pensem em lugares da vida que pertencem as coisas da alma...

Sandro A.

Poetas e Escritores do Amor e da Paz

11/11/2011

RUPTURA...


O poeta tenta dizer,
o que nas palavras não coube,
vasculha o que não sabe,
captura o que não houve.

Vale-se da saudade,
viola seus sentimentos;
doce fruto no outono.
Trás da perda seus tormentos.

Insiste na esperança.
Que é a última a apagar,
acende a luz da lua,
da corda nas ondas do mar.

Quantos poetas morrem assim,
na beira da poesia.
Esfaimados de vontade,
vazios de alegria.

Caíques e Cauês,
Taynas e Maitês.
São pétalas da rosa.
Fazem o poeta viver.

Invadi-me óh poeta,
buscai-me nos entremeios;
seduzas meu passado,
faz livro meu corpo inteiro

E no fim do dia,
quando o olhar se fecha.
Deitam-se todas as poesias.
Abrigam-se na alma do poeta.


San Rodrigues

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Letras e Atos...

Este espaço é um ensaio para a escrita fotográfica, aquela que vê a cena e provoca as palavras para que possam construir a metáfora da imagem.
Gravando as imagens do diálogo, dos gestos, dos paragrafos, do detalhe nos verbos, em assustadores substantivos e adjetivos maleáveis... que possam traduzir emoções guardadas num lugar secreto.

San Rodrigues

toda leveza nasce de um instante de reflexão...