A
eternidade
Lentamente
fazia o parto do dia,
Que ia
nascendo e entrando por entre as flores
E sombras,
entre cores e ausências,
Entre eu e
tanta essência,
Entre o
belo e a aparência,
Um tsunami
de dia inteiro,
Me
atravessando qualquer paradeiro,
Fazendo
gritar meu silêncio,
Quando o
galho cai e acorda o instante.
Um
definitivamente não faz ideia
Do
universo que o outro carrega,
E
poderosamente um invade a história
Nos olhos
do outro.
E ao redor
de eu mesmo, todas as épocas
De minha
vida me olham e perguntam pelo próximo passo.
A
eternidade lentamente invade o instante.
San Rodrigues
Nenhum comentário:
Postar um comentário