A madrugada invade
a superfície do verso
Escorre nas veias,
Bombeado de coração,
alma e fleuma.
Respirado,
suspirado,
expirado,
inspirado
de
prosódias.
O tecido do medo é espesso.
Enquanto os minutos gotejam
me ensopo de ânsia.
Tudo é um no desespero:
madrugada,
superfície,
alma,
verso,
coração
e pronomes.
Só na estrofe sou real,
no resto sou figura de linguagem.
San Rodrigues
San Rodrigues
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