lentamente e sôfrega,
balança todas as sombras
da casa,
da respiração.
E o homem sisudo,
de vontades antigas
e silêncio na alma,
olha por debaixo de seu óculos,
como quem não precisa da vida,
como quem não precisa do sorriso,
como quem carrega
todos os precipícios no olhar.
Apaga a vela
e mais uma vez dorme
com sonhos escuros.
San Rodrigues
San Rodrigues
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