leve passo,
pluma o gato,
minha inferência não faz festa,
e me rodeio pra ver
o que o interessa no meio de todo eu.
Aqui ou em certos
lugares que aconteço sereno,
desesperado,
aniquilado e as vezes inteiro.
Respiro,
reflito,
retiro
e torno a pôr.
Desisto,
me inquiro
e me dano de torpor.
Me sento nos afetos,
me cubro de desertos arados
para não nascer ninguém.
Nem uma só viúva de Caim.
Lento passo do sapato,
arranho o céu,
procuro espaço,
grito adeus,
grito a lua,
me jogo e corro aflito na rua.
Nu.
Porque é assim que renasci.
Leve passo,
longe passo,
leva o passo...
me levam os passos para um longe...
longe...
longe...
long.
San Rodrigues
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