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Olá...!

Estes poemas são lugares de minha casa emocional... sintam-se a vontade, estiquem as pernas e pensem em lugares da vida que pertencem as coisas da alma...

Sandro A.

Poetas e Escritores do Amor e da Paz

16/11/2011

OUTROS ALÉM DE...

Olá “eu”.
Espero do verbo desesperar,
que esta carta
o encontre dentro de alguma
euforia em mim,
e possa lhe dizer que o perdoo
por ter traído minhas saudades,
aberto minhas pandoras
e deixado adultos
cada um de meus medos do escuro.
Lhe perdoo setenta vezes sete
pecados capitais,
por me dizer que a beleza,
era mais linda
do que cabia nas palavras,
por me levar no mais alto
e sublime lugar da vida.
O olhar.
De encher de respiração profunda,
toda pedra que nascer
no meu coração
e deixar meu poema,
entre a vida e a morte.
Coisa pronunciada na tarde
quando o sol desmaia
e ressuscita na lua.
Eu”, você,
não outro faz falta.
Mas quando fui embora,
levantei-me no homem em que vivia.
Afirmei que morro,
ressuscitei que viveria,
dei passo ao caminho,
dei tristeza a alegria,
alimentei o paradoxo
de solidão na companhia:
e assim me queimar
no incêndio da vida.
Poque vivo por toda vida,
mas morro eternamente.
De certo, quero lhe dizer,
que a espera não matou e esperança,
só a deixou cínica,
de olhar para mim e dizer:
primeiro o choro,
depois o leite,
depois o passo,
a dor,
o rancor,
o fel,
o céu,
o amor,
todo torpor,
merluza,
caviar,
a fome
e o reflexo de mil fragmentos de espelho;
o mesmo homem,
um só,
você “eu”.
A breve luz se quebrou em cores
depois de chover ni meu deserto.
Eu”, vamos chupar laranjas de Hermógenes
e guardar o caroço
com sua eternidade de laranjais inteirinhos,
mas não se lembre de esquecer,
que quando voltar,
toda minha alma
terá mudado,
e eu serei todo o mar,
na gota do chorar.
PS. Você.


San Rodrigues

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Letras e Atos...

Este espaço é um ensaio para a escrita fotográfica, aquela que vê a cena e provoca as palavras para que possam construir a metáfora da imagem.
Gravando as imagens do diálogo, dos gestos, dos paragrafos, do detalhe nos verbos, em assustadores substantivos e adjetivos maleáveis... que possam traduzir emoções guardadas num lugar secreto.

San Rodrigues

toda leveza nasce de um instante de reflexão...