com a respiração alvoroçada.
Prometi aos ventos que nunca mais
passaria tanto tempo longe de minha alma.
No silêncio de lá mora um mundo
e eu aqui desabrigado.
E tenho a solidão de tudo.
Eu tenho um poema destes
que não se entrega fácil
e me olha em silêncio,
com desprezo,
sem fé,
desinteressado.
E eu o olho profundamente.
É tudo que posso fazer,
olhar profundamente
até que parteie a obra prima.
E é assim que me ergo,
com um pouco de incertezas
para sobreviver,
e nascer todos os dias
por que ontem é uma lembrança,
essa vilã.
Mas as palavras,
essas decisões da frase,
bem elas sempre me encontram.
San Rodrigues
San Rodrigues
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