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Olá...!

Estes poemas são lugares de minha casa emocional... sintam-se a vontade, estiquem as pernas e pensem em lugares da vida que pertencem as coisas da alma...

Sandro A.

Poetas e Escritores do Amor e da Paz

10/11/2011

DE ASSIM VAGAR...


Fui olhando lentamente,
com olhos de camurça,
piscando lentamente
como pisa a pluma.
Fui pensando lentamente,
aspirando lentamente,
silenciando lentamente;
lentamente compreendendo.
Minha pressa foi lentamente
aquiescendo com o tempo,
lentamente fui plantando,
lentamente fui morando,
lentamente fui nascendo.
Assim...
lento,
todo em fleuma dilatando,
demorando,
preguiçando,
amenizando.
Pasmado,
antecipado,
ansiado.
Lento.
Cada respiração
me contava uma história;
cada “ainda”
me falava de outrora,
cada amém
procurava um porém,
e eu lentamente
me separava de todos os meus medos,
de todos os meus enredos,
por que tudo começa e termina lentamente,
mas meu coração,
esse homem de saudade,
num contra senso apaixonado,
batia rápido.

San Rodrigues

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Letras e Atos...

Este espaço é um ensaio para a escrita fotográfica, aquela que vê a cena e provoca as palavras para que possam construir a metáfora da imagem.
Gravando as imagens do diálogo, dos gestos, dos paragrafos, do detalhe nos verbos, em assustadores substantivos e adjetivos maleáveis... que possam traduzir emoções guardadas num lugar secreto.

San Rodrigues

toda leveza nasce de um instante de reflexão...