o
cinzel aprofunda a pergunta
e
deixa a palavra eterna,
esguardada,
sutil.
Cada
entalhe procura a resposta
em
meus cascalhos,
eu
e meus fragmentos de passado;
eu
em meus fomentos de futuro;
eu
não sei aonde,
mas
perdi algumas reminiscências;
ali
entre o limbo e a fratura,
entre
o céu e a sepultura.
Me
perdi no paradoxo;
feliz
saudade,
maldosa
bondade,
cruel
leveza...
Eu
e meus contrastes.
E
quando a dúvida chegou,
fui
criativo:
Acordei
e plantei uma flor no intervalo,
Fiz
o sol obedecer meus girassóis
e
colhi um milhão de sementes
não
iguais,
mas
unidas
e
vi nascer um belo sim,
na
curva de minha vida.
San Rodrigues
San Rodrigues
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