Debaixo do rosto dela havia uma penumbra,
que vazava no sorriso.
Na beira daqueles olhos, havia revoltas e revoluções inundadas.
Na euforia daquela respiração havia cores guardando Kandinsks.
Seu sonho era lúcido.
Seu acordar um bêbado.
Seu corpo uma culpa,
Com tantos medos,
Dono de tantos culpados.
Os seus culpados, seus destinos mais ousados
E ela assim,ela sanha. Como tem gente tacanha.
Sua voz respirada um delírio,
Ouvido debaixo dos seus sons,
dos tons,
das notas.
Balbucia.
Mas depois de tantas curvas,
Termina-se em mulher.
San Rodrigues
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