Espaço Idílico...

LEITORES...

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Olá...!

Estes poemas são lugares de minha casa emocional... sintam-se a vontade, estiquem as pernas e pensem em lugares da vida que pertencem as coisas da alma...

Sandro A.

Poetas e Escritores do Amor e da Paz

02/12/2011

REFLITOADO...

A nuvem nubla,
a água agua,
o olho sonha,
a letra mata.
Deus perdoa,
o diabo empata.
E eu no espelho me reflexo.


San Rodrigues

TENTÁSSEMOS...

Há se eu escrevesse,
se tu amasses,
se ele florisse,
se nós plantássemos,
se vós insistisses.
Eles seriamos todos nós.


San Rodrigues

DILUÍDO....

Não tenho dúvidas,
não!
De que no fim
de qualquer coisa
e no início de qualquer outra,
há espaço para um poema.
Mesmo que seja desses
breves,
pequeninos
e empertigados de ousadia,
ele vem
e insinua nascer ali na fresta
entre um muro que proíbe sonhos
e uma calçada que insiste nos passos.
Não tenho dúvidas,
de que entre a ida e a vinda
há espaço para um destes poemas,
de que no fim de tarde,
um destes poeminhas despretensiosos
avise que a noite não é
a coisa mais longa do dia,
de que um dia
as coisas mais longas
acabarão,
de que acabar é a maneira
que a vida encontra
de começar outros capítulos.
Não tenho dúvidas,
de que um destes poeminhas despretensiosos,
é cheio de dúvidas simples,
daquelas que fazem
o pintor olhar o pincel
e pensar em quais árvores há ali,
se há um rosto chorando
ou apenas um sorriso.
Dúvidas destas que fazem o músico
ir para a beira do abismo
de uma nova composição,
pular e voar.
Dúvidas que empurram
o apaixonado
para o “eu te amo” gaguejado,
perto dos túneis
que levam à certos labirintos do coração.
Assim,
não tenho dúvidas
de que este poema discreto
e convicto
fica na brecha
entre o devaneio
e a saudade inesperada,
entre o ladrão e todas as coisas
roubadas de sua alma,
entre o político
e o medo que teve das promessas
que cumpriu,
entre o poeta,
esta entidade,
que mora entre a palavra
e o assombro de tudo
o que na palavra pode conter,
que naquela manhã
acordou
sem nenhuma dúvida
sobre aquele seu poema
despretensioso.


San Rodrigues

Letras e Atos...

Este espaço é um ensaio para a escrita fotográfica, aquela que vê a cena e provoca as palavras para que possam construir a metáfora da imagem.
Gravando as imagens do diálogo, dos gestos, dos paragrafos, do detalhe nos verbos, em assustadores substantivos e adjetivos maleáveis... que possam traduzir emoções guardadas num lugar secreto.

San Rodrigues

toda leveza nasce de um instante de reflexão...