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Estes poemas são lugares de minha casa emocional... sintam-se a vontade, estiquem as pernas e pensem em lugares da vida que pertencem as coisas da alma...

Sandro A.

Poetas e Escritores do Amor e da Paz

09/12/2011

DIFUSOS...

Tenho restos em mim
que não se denominam,
se afastam
na derivação continental
me largando na fissura milenar.
Difuso.
Fundido.
Fodido.
Sou minha Babilônia;
minha própria Caldeia.
Meu exílio;
só quero voltar
para minha terra.
Sou rutilante.
Sou devasso.
Sou hora.
Sou atraso.
Sou revira.
Sou volta.
Sou espanto.
Sou pensamento vazio.
Sou passivo ardendo.
Sou ativo mordendo.
Sou sutil trombando sílabas,
capotando luxúrias,
invadindo pensamentos,
devorando esquecimentos.
Perdão Senhor,
pelo meu próprio inferno.
Um profeta me disse,
que é dos subjetivos o reino dos céus.
Sou esclerose sutil,
continente negro,
a beirinha de qualquer angústia.
As mesmas coisas,
minha vaga culpa me procurando
nos “si mesmos”.
Minha certeza é meu dilema.
Óbvio.
Poincaré calculou minha expansão
e jogou a equação lá fora,
onde ninguém
em sã demência mora.
Mas ta bom.
A obsessão diz que me repito,
mas recordo:
Sou
movimento
retilíneo
uniformemente
variável.


San Rodrigues

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Este espaço é um ensaio para a escrita fotográfica, aquela que vê a cena e provoca as palavras para que possam construir a metáfora da imagem.
Gravando as imagens do diálogo, dos gestos, dos paragrafos, do detalhe nos verbos, em assustadores substantivos e adjetivos maleáveis... que possam traduzir emoções guardadas num lugar secreto.

San Rodrigues

toda leveza nasce de um instante de reflexão...