Melodia amarela,
voz cinzenta,
violino esverdeando
o azul da inocência.
Pardas apogiaturas,
vermelhos fermatados.
Medos, lutos, euforias.
Meus lilases,
meus passados.
O adágio de Albinone,
o trillo de Tartini,
o bolero de Ravel,
o piscatto de Paganini.
Jogo as cores para o alto.
Não temo ao deus Osíris,
acredito no sagrado.
Deus cantou no arco-íris
San Rodrigues
San Rodrigues
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