se
sentaram, silenciosos;
abismos
rasos
investigando
os céus.
Sorri.
O
sorriso é o verso da calma,
breve
soneto da alma;
instante
da palma que vasculha a bruma.
Quando
a alma ternamente aquarela.
Meus
passos outonando,
primaveram.
Ainda
olho certo mundo da janela.
Pintei
uma flor para adjetivar
os
verbos do mundo,
e
eu só;
sou
uma folha;
junto
o poema inteiro,
ato
cálido do sonho;
do
devaneio.
Ato
ousado.
Meu
mistério,
quando
o tempo amarela,
mas
a imagem permanece,
quando
o tempo diz adeus.
Mas
antecipei a eternidade
na
flor da margarida;
quando
a tarde ainda sonho,
quando
o sonho ainda é brisa.
Meus
pensamentos se sentaram
brandeando
a vida,
decifrei-me
em outro nome,
decifrei-me
poesia.
San Rodrigues
San Rodrigues
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