Poemiso-me
por que perambulo
em quem me leia.
De vez em quando,
por enquanto,
de tanto,
de muito,
fui ao fundo,
fui a tona,
driblei-me com
a frase átona.
Que Deus me perdoe
a descompostura,
mas me desafio entre
as sílabas de certeza.
Se o passo é
me desfazer,
sei que não posso
e me sobro em qualquer
coisa de viver.
Bendita seja
a eternidade do mosquito.
A batalha da borboleta
e a sinfonia do grilo.
Porque antes do fim,
sou um fragmento do tudo
que encerra
San Rodrigues
San Rodrigues
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