Caí
pelo
leito
do dia,
escorri pelas horas selvagens,
fui entre um minuto e outro,
até o remanso cheio de segundos,
senhores da vida toda.
Um
pouco
de mãos,
um pouco de pés,
alguns olhos,
tantos narizes,
bocas
de
felizes
e
infelizes.
Tudo do tamanho da respiração
e eu inequívoco,
só prestando atenção às firulas
de minha alma.
Obrigado Deus,
por eu ter pés para os sapatos
e pernas para as calças
e no meio do desatino,
um poema
para a
alma.
San Rodrigues
San Rodrigues
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