sobre o dia,
enquanto lentamente
se apagava a luz do sol
e se acendia a da lua.
Eu,
meus pensamentos
e um sabiá
procurando ninho seguro.
E o sabiá foi bem sucedido.
Minha pira,
eu ardendo até
a minha nostalgia mais sonsa.
Tudo que era sério,
sincero
e real;
eram cinzas,
eu no meu maior incêndio,
cheio de labaredas,
cheio de brasa,
encerrando em carvão.
O carvão dormiu
sono aflito
e acordou diamante,
queria cortar vidro.
Serenidade filha do desassossego,
calma no berço da angústia.
Mansidão, rebento da tormenta.
E eu pedi licença aos meus pensamentos
e fui dormir com o sabiá.
San Rodrigues
San Rodrigues
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