sacralidades respiram artificialmente
dentro de certos pecados.
Minhas cores moram
em lugares opacos,
com movimentos congelados
dentro de retratos pálidos.
Morri em pânico.
Todo.
Dentro do espelho.
Aceitar que me sou
é o que eu mais quero.
Plantar o azul,
entre o vermelho e o amarelo.
Migração,
colonização.
Morada.
Enfio em meu peito
minha própria estaca.
Que esculpi
entre os acadêmicos.
Essas misérias
que moram em compartimentos.
Violentam a euforia
e pra matar,
cravam nos sonhos dela,
letais monografias
de coisas que no fim
não disse.
San Rodrigues
San Rodrigues
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