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Estes poemas são lugares de minha casa emocional... sintam-se a vontade, estiquem as pernas e pensem em lugares da vida que pertencem as coisas da alma...

Sandro A.

Poetas e Escritores do Amor e da Paz

26/10/2011

POR TRANSIÇÕES...


Às vezes
sou a transição                                                                                  
de eu e esta próxima possibilidade;
mas só as vezes.
Às vezes sou,
Às vezes me torno,
Às vezes vou,
quantas vezes volto.
Às vezes me irrito,
de súbito acalmo,
De súbito grito,
Às vezes me calo.
Às vezes insisto,
me dano,
me quebro,
Às vezes me colo,
no resto que tenho.
Às vezes me mudo,
Às vezes me moro,
Às vezes me encurvo,
Às vezes imploro.
Às vezes amo,
nessas coisas de odiar.
Às vezes me odeio
com saudade de amar.
Mas às vezes,
quando as vezes é quase sempre,
me mudo da minha alma
e vou pra alma de um indigente,
planto nela um jardim e moro,
e acordo nela semente,
broto com calma.
Por que a calma é um recipiente,
que guarda minhas inconclusões,
e as vezes ou meus de repentes.
Às vezes.
Só às vezes.


San Rodrigues

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Este espaço é um ensaio para a escrita fotográfica, aquela que vê a cena e provoca as palavras para que possam construir a metáfora da imagem.
Gravando as imagens do diálogo, dos gestos, dos paragrafos, do detalhe nos verbos, em assustadores substantivos e adjetivos maleáveis... que possam traduzir emoções guardadas num lugar secreto.

San Rodrigues

toda leveza nasce de um instante de reflexão...