Espaço Idílico...

LEITORES...

Powered By Blogger

Olá...!

Estes poemas são lugares de minha casa emocional... sintam-se a vontade, estiquem as pernas e pensem em lugares da vida que pertencem as coisas da alma...

Sandro A.

Poetas e Escritores do Amor e da Paz

17/10/2011

É CEDO...


É cedo...
É sempre assim,
começo.
Mesmo quando o rio corre,
o vento sopra,
o som retine
e o frio e o calor são maniqueistas.
A tarde espera amanhã,
o medo ergue a coragem,
a distância é aqui,
ali é impossível.
O dormir são as asas da borboleta,
o império é uma criança,
a cabeça inclina,
a lágrima pesa,
o piano é antigo.
O rosto é conhecido.
É cedo,
é sempre assim.
O formigueiro é a formiga,
o mar é a gota;
Deus mendigando.
As palmas não aplaudem,
o livro sepulta a voz,
a voz ressuscita no dia glorioso,
a hora é todo dia.
O dia é tantos anos,
e tudo foi tão pouco.
É cedo,
é sempre.
Saudade,
raiva,
bondade,
raiva,
segurança,
raiva,
afago,
raiva,
carinho,
raiva,
esperança,
raiva.
É cedo.
É.
Algo que sei,
quando não se lembra.
A última página.
O último momento.
A tinta,
é cedo,
te espero em breve,
te entendo,
me compreendo,
adio,
atenuo.
Abrando-me,
falto-me.
É assim,
agora,
nunca mais,
nunca é demais.
Na medida.
É cedo.
É sempre assim,
começo...


San Rodrigues

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Letras e Atos...

Este espaço é um ensaio para a escrita fotográfica, aquela que vê a cena e provoca as palavras para que possam construir a metáfora da imagem.
Gravando as imagens do diálogo, dos gestos, dos paragrafos, do detalhe nos verbos, em assustadores substantivos e adjetivos maleáveis... que possam traduzir emoções guardadas num lugar secreto.

San Rodrigues

toda leveza nasce de um instante de reflexão...